sábado, 31 de julho de 2010

SÃO JOSÉ DE COPERTINO - Prebítero

*  18  SETEMBRO



José de Copertino, filho de pais pobres, tornou-se um pobre que enriqueceu a Igreja com sua santidade de vida.

José quando menino era a tal ponto limitado na inteligência que pouco aprendia e apresentava dificuldades nos trabalhos manuais, porém de maneira extraordinária progrediu no campo da oração e da caridade.

São José foi despedido de dois conventos franciscanos por não conseguir corresponder aos ofícios e serviços comuns. Ele, porém, não desistia de recomendar a sua causa a Santíssima Virgem, pela qual tinha sido anteriormente curado de uma grave e misteriosa enfermidade.

O poder da oração levou São José de Copertino para o convento franciscano, e ao sacerdócio, precisando para isso que a graça suprisse as falhas da natureza.

Desde então, manifestavam-se nele, fenómenos místicos acompanhados de curas milagrosas, que o tornou conhecido e procurado em toda a região.

Dentre os acontecimentos espirituais o que muito se destacou foi o êxtase, que consiste naquele estado de elevação da alma ao plano sobrenatural, onde a pessoa fica momentaneamente desapegada dos sentidos e entregue totalmente numa contemplação daquilo que é Divino.

São Roberto era tão sensível a esta realidade espiritual, que isto acontecia durante a Santa Missa, quando rezava com os Salmos e em outros momentos escolhidos por Deus; somente num dos conventos onde viveu 17 anos, os seus irmãos presenciaram cerca de 70 êxtases do santo.

A fama das curas milagrosas  alastrava-se como uma epidemia, exaltando a imaginação popular, e obrigando o Frei José, a ser transferido de convento para convento.

Mas, os fenómenos repetiam-se e o povo tirava-lhe todo o sossego.

Como na vida da maioria dos santos não faltaram línguas caluniosas que, interpretando mal esta popularidade atribuiu-lhe poderes demoníacos aos seus milagres e êxtases, ao ponto de denunciarem o santo Frei, ao Tribunal da Inquisição de Nápoles.

O processo terminou reconhecendo a inocência do frade, impondo-lhe, porém, a reclusão obrigatória e a transferência para conventos afastados.

Depois de sofrer muito e de diversas maneiras, predisse o lugar e o tempo da sua morte, que aconteceu em 18 de setembro de 1663, contando com sessenta anos de humilde testemunho e docilidade aos Carismas do Espírito Santo.

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