sábado, 10 de julho de 2010

SÃO SERAFIM - Religioso

*  12 OUTUBRO



SÃO SERAFIM nasceu em 1540, em Montegranaro, Itália.
Foram seus pais Jerónimo Rapagnano e Teodora Giovannuzzi.
Eram de humilde condição e cristãos fervorosos.

Dada a pobreza da sua família, trabalhou, durante algum tempo, como criado na casa de um lavrador, que lhe encomendou a guarda dos seus rebanhos.

Quando tinha 18 anos, bateu à porta do Convento dos Capuchinhos de Tolentino.

Depois de algumas dificuldades, foi recebido na Ordem como religioso e fez o noviciado em Jesi.

Percorreu quase todos os conventos das Marcas, porque, apesar da sua boa vontade e a maior diligência que punha no cumprimento de tudo o que lhe confiavam, não conseguia agradar nem aos superiores nem aos irmãos da fraternidade, que não lhe poupavam repreensões e castigos.

Porém, mostrava sempre uma extraordinária bondade, pobreza, humildade, pureza e mortificação.

Encontrava sempre a palavra oportuna e demonstrava fina delicadeza de sentimentos no sentido de conduzir as almas para Deus.

Em 1590, estabeleceu-se definitivamente em Áscoli Piceno. A cidade o amou de tal maneira que, em 1602, tendo-se difundido a notícia de que iria ser transferido, as autoridades escreveram aos superiores pedindo a sua permanência.

Verdadeiro mensageiro da paz e do bem, exercia enorme influxo em todos os grupos de pessoas e a sua palavra conseguia serenar situações verdadeiramente alarmantes e extinguir ódios acirrados, promover o amor fervoroso pela virtude, suavizar os costumes, levando assim à prática a reforma, no espírito do Concílio de Trento.

Estava sempre contente por amar a Deus, conhecendo e estudando os seus dois livros: o crucifixo e o rosário.

Tinha 64 anos de idade e já a sua fama de santidade se espalhava por toda a região de Áscoli.

Pediu o Viático quando ninguém imaginava que estivesse próxima a sua morte.

Faleceu aos 12 de outubro de 1604.

Depois de ter expirado, com a maior simplicidade, o povo logo começou a chamá-lo de santo.

Essa voz chegou aos ouvidos do Papa Paulo V, que autorizou a acender uma lâmpada junto da sua sepultura.

Foi canonizado por Clemente XIII, aos 16 de julho de 1767.

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