sábado, 18 de dezembro de 2010

SÃO BEDA VENERÁVEL, Presbítero e Doutor da Igreja; SÃO GREGÓRIO VII, Papa; SANTA MARIA MADALENA DE PAZZI, Virgem

* 25 MAIO

SÃO BEDA VENERÁVEL

Beda (anglo-saxão Bæda, inglês Bede), também conhecido como São Beda ou, mais comummente, Beda Venerável ou O Venerável Beda (do inglês The Venerable Bede), nascido cerca de 672 e falecido a 27 de Maio de 735), foi um monge anglo-saxão do mosteiro de Jarrow, na Nortúmbria. Tornou-se famoso pela sua História Eclesiástica do Povo Inglês (Historia Ecclesiastica Gentis Anglorum), donde derivou o título de «Pai da História Inglesa», embora tenha escrito sobre muitos outros temas.

Logo após a morte, tornou-se conhecido como O Venerável Beda, mas não viria a ser canonizado pela Igreja Católica (apenas o foi pela Igreja de Inglaterra, quando esta se separou daquela, no século XVI). Não obstante, a sua importância para a doutrina católica foi reconhecida em 1899, quando foi declarado Doutor da Igreja como São Beda Venerável.

São Beda (anglo-saxão Bæda, inglês Bede), também conhecido como São Beda ou, mais comummente, Beda Venerável ou O Venerável Beda (do inglês The Venerable Bede), nascido cerca de 672 e falecido a 27 de Maio de 735), foi um monge anglo-saxão do mosteiro de Jarrow, na Nortúmbria. Tornou-se famoso pela sua História Eclesiástica do Povo Inglês (Historia Ecclesiastica Gentis Anglorum), donde derivou o título de «Pai da História Inglesa», embora tenha escrito sobre muitos outros temas.

Logo após a morte, tornou-se conhecido como O Venerável Beda, mas não viria a ser canonizado pela Igreja Católica (apenas o foi pela Igreja de Inglaterra, quando esta se separou daquela, no século XVI). Não obstante, a sua importância para a doutrina católica foi reconhecida em 1899, quando foi declarado Doutor da Igreja como São Beda Venerável.

* * * * *

SÃO GREGÓRIO VII

No ano do Senhor de 1085, o nascimento no céu de São Gregório VII, papa. Monge beneditino foi elevado ao trono de São Pedro e lançou um grande plano de reformas da Igreja, para libertá-la dos abusos internos, assim como de jugo imperial. Foi exilado por Henrique IV da Alemanha. No ano do Senhor de 1075 foram incluídos nos registros pontifícios, os famosos Dictatus Papae, ou Ditames do Papa. I. é, regras, avisos, ordens ou doutrinas do Papa, redigidos em forma concisa e penetrante. Os Ditames versam sobre as relações entre a Igreja (especificamente do Papado) com o Império, e a ordem temporal em geral. No ano da inscrição, o Papa felizmente reinante São Gregório VII livrava tremenda batalha contra as indevidas pretensões do Imperador Henrique IV. Nessa famosa querela também conhecida como “querela das investiduras” Henrique IV teve que pedir perdão a São Gregório VII, quem tinha excomungado. O grande Papa estava no castelo de Canosa, na Toscana. Henrique IV passou três dias do lado de fora, na neve, vestido de penitente até receber o perdão. De alvem a expressão “ir a Canosa”. Como São Gregório VII temia, o arrependimento de Henrique IV não era sincero. Voltou à Alemanha, montou um exército e assaltou RomaSão Gregório VII foi assim obrigado a se refugiar no sul da Itália, morrendo em Gaeta, não muito depois. Suas últimas palavras foram: “Amei a justiça e detestei a iniqüidade, por isso morro no exílio”. Entrementes, os príncipes alemães defensores do Papado, acabaram liquidando a revolta do imperador excomungado e deposto. São Gregório VII, embora na tumba, foi o grande vencedor. Os Ditames refletem tão bem os ensinamentos desse glorioso pontífice que a ele foram atribuídos. Porém os especialistas discutem a redação, sem chegarem ainda a uma conclusão. A disputa acadêmica é sobre datas e não sobre a doutrina, que é a de São Gregório VII, para muitos o maior Papa da Idade Média.


* * * * *

Santa Maria Madalena de Pazzi

Santa Maria Madalena de Pazzi, filha de pais ilustres, modelo perfeito de vida e santidade, nasceu em Florença no ano de 1566 . No baptismo foi chamada Catarina, nome que no dia para a entrada no convento foi mudado para Maria Madalena. É uma das eleitas do Senhor, que desde a mais tenra infância dera indícios indubitáveis de futura santidade. Menina ainda, achava maior prazer nas visitas à Igreja ou na leitura da vida dos Santos. Apenas tinha sete anos de idade e já começava a fazer obras de mortificação. Abstinha-se de frutas, tomava só duas refeições por dia, fugia dos divertimentos, para ter mais tempo para ler os santos livros, principalmente os que tratavam da sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo. Assim se explica o grande amor a Jesus Cristo, que tantas coisas maravilhosas lhe operou na vida. Não tendo ainda a idade exigida, não lhe era permitido receber a sagrada Comunhão. O desejo, entretanto, de receber a Jesus na sagrada Hóstia era-lhe tão grande, que os olhos se enchiam de lágrimas, quando via outras pessoas aproximarem-se da santa mesa. Com dez anos fez a primeira comunhão foi indescritível alegria que recebeu, pela primeira vez, o Pão dos Anjos. Ela mesma afirmou muitas vezes que o dia da Primeira Comunhão tinha sido o mais belo de sua vida. Logo depois da Primeira Comunhão, se consagrou a Deus, pelo voto de castidade perpétua. Quando contava doze anos, nos seus exercícios de mortificações, chegou a usar um hábito grosseiro, e dormir no chão, a por uma coroa de espinhos na cabeça e a castigar por muitos modos o seu delicado corpo, manifestando assim o ardente desejo de tornar-se cada vez mais semelhante ao Divino Esposo. Quando diversos jovens se dirigiram aos pais de Maria, para obter-lhe a mão, ela pode declarar-lhes: "Já escolhi um Esposo mais nobre, mais rico, ao qual serei fiel até a morte.” Vencidas muitas dificuldades, Maria conseguiu entrada no convento das Carmelitas em Florença. Após a vestição, se prostrou aos pés da mestra do noviciado e pediu-lhe que não a poupasse em coisa alguma, e a ajudasse a adquirir a verdadeira humildade. tendo recebido o nome de Maria Madalena, tomou a resolução de seguir a grande Penitente no amor a Jesus Cristo e na prática de heróicas virtudes. No dia da Santíssima Trindade fez a profissão religiosa com tanto amor, que durante duas horas ficou arrebatada em êxtase. Estes arrebatamentos repetiram-se extraordinariamente, e Deus se dignou de dar à sua serva instruções salutares e o conhecimento de coisas futuras. O fogo do divino amor às vezes ardia com tanta veemência que, para aliviá-la, era preciso que lavasse as mãos e o peito com água fria. Em outras ocasiões, tomava o crucifixo nas mãos e exclamava em voz alta: "Ó amor! Ó amor! Não deixarei nunca de vos amar!" Na festa da Invenção da Santa Cruz percorreu os corredores do convento, gritando com toda a força: " Ó amor! Quão pouco se vos conhece! Ah! Vinde, vinde ó almas e amai a vosso Deus!" Desejava ter voz de uma força tal, que fosse ouvida até os confins do mundo. Só uma coisa queria pregar aos homens: "Amai a Deus!" Maior sofrimento não lhe podia ser causado, do que dando a notícia de Deus ter sido ofendido. Todos os dias oferecia a Deus orações e penitências, pela conversão dos infiéis e pecadores, e às Irmãs, pedia que fizessem o mesmo. Na ânsia de salvar almas, oferecia-se a Deus para sofrer todas as enfermidades, a morte e ainda os sofrimentos do inferno, se isto fosse realizável, sem precisar odiar e amaldiçoar a Deus. Em certa ocasião disse: "Se Deus, como a São Tomás de Aquino, me perguntasse qual prêmio desejo como recompensa, eu responderia: 'Nada, a não ser a salvação das almas'.” Os dias de Carnaval eram para Maria Madalena dias de penitência, de oração e de lágrimas, para aplacar a ira de Deus provocada pelos pecadores. Para o corpo era de uma dureza implacável; não só o castigava, impondo-lhe o cilício, obrigando-o a vigílias, mas principalmente o sujeitava a um jejum rigorosíssimo; durante vinte e dois anos teve por único alimento pão e água. Não menos provada foi sua alma ; Deus houve por bem mandar-lhe grandes provações. Durante cinco anos sofreu ininterruptamente os mais rudes ataques de pensamento contra a fé, sem que por isso se tivesse deixado levar pelo desânimo. Muitas vezes se abraçava coma imagem do crucifixo, implorando a assistência da graça Divina. Nos últimos três anos de vida, sofreu diversas enfermidades. Deus permitiu que, nas dores, ficasse privada ainda de consolações espirituais. Impossibilitada de andar era forçada a guardar o leito. Via-se então um fato extraordinário: quando era dado o sinal para a Missa ou Comunhão, ela se levantava, ia ao coro e assistia a Missa toda. De volta para a cela, caía de novo na prostração e imobilidade. Quando lhe aconselharam abster-se da Comunhão, declarou ser-lhe impossível, sem o conforte deste Sacramento, suportar as dores. No meio dos sofrimentos, o seu único desejo era: "Sofrer, não morrer". Ao confessor, que lhe falou da probabilidade de um fim próximo dos sofrimentos, ela respondeu: "Não, meu padre, não desejo ter este consolo, desejo poder sofrer até o fim de minha vida." Quando os médicos lhe comunicaram a proximidade da morte, Maria Madalena recebeu os sacramentos da Extrema Unção e do Viático com uma fé, que comoveu a todos que estavam presentes: como se fosse grande pecadora, pediu a todas as Irmãs perdão de suas faltas. O dia 25 de maio de 1607 libertou-lhe a alma do cárcere do corpo. Deus glorificou-a logo, por um grande milagre. O corpo macerado pelas contínuas penitências, doenças, jejuns e disciplinas, rejuvenesceu, exalava um perfume delicioso, que enchia toda a casa. Cinqüenta e seis anos depois, em 1663, quando se lhe abriu o túmulo, foi-lhe encontrado o corpo sem o menor sinal de decomposição, percebendo-se ainda o celeste perfume. Beatificada em 1626 pelo Papa Urbano VIII, foi inserta no catálogo dos Santos em 1669, pelo Papa Clemente IX.


* Na Congregação das Religiosas de Maria Imaculada - SANTA VICENTA MARIA

.

Sem comentários:

Enviar um comentário