domingo, 19 de dezembro de 2010

SÃO FILIPE e SÃO TIAGO - Apóstolos

* 03 MAIO



São Tiago, o Menor, chamado assim pela estatura e pela idade, é parente do Senhor segundo a carne.

Foi o líder da primeira comunidade de Jerusalém (Actos dos Apóstolos 12,17). Era sobrinho de S. José, portanto primo de Jesus e irmão de José, Simão e Judas (não o traidor), de Nazaré.

Assim Mateus refere-se a ele: "Não é ele (Jesus) o filho do carpinteiro? Não se chama a mãe dele Maria e os seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?" (Mateus 13,55).

No Concílio de Jerusalém, Tiago propôs que os gentios não fossem sobrecarregados com os rigores da Lei judaica (Actos dos Apóstolos 15,13-23). A sua proposta foi aceite.

O próprio Paulo o denominou, juntamente com Céfas (Pedro) e João, "colunas da Igreja" (Gálatas2,9). Judeus e cristãos inclinavam-se diante dele pelo amor que tinha à lei e pela sua grande austeridade.

Tiago foi o primeiro apóstolo a dar a vida pelo Reino de Deus.
Foi martirizado no ano 62 depois de Cristo.
A ele é atribuída uma das sete epístolas denominadas católicas.



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Filipe, o quinto na lista dos apóstolos, originário de Betsaida, provavelmente falava grego. É ele o apóstolo a que se dirige Jesus no milagre da primeira multiplicação dos pães e dos peixes (Jo 6, 5-13); e esse episódio ficará como sua característica iconográfica nas representações artísticas de sua figura (alternando com a cruz, que indica a forma de seu martírio).

A tradição literária mais segura atribui-lhe a evangelização da Frígia, enquanto o Breviário Romano e alguns martirológios lhe acrescentam também a da Cítia e da Lídia. Na Frígia, viveu os últimos anos de sua vida, em Hierápolis, onde foi sepultado. Polícrates, bispo de Éfeso na segunda metade do século II, dá um testemunho preciso disso numa passagem da carta que escreve ao papa Vítor: “Filipe, um dos doze apóstolos, repousa em Hierápolis com duas filhas suas, que se conservaram virgens a vida inteira, enquanto uma terceira, que viveu no Espírito Santo, está sepultada em Éfeso” (a passagem é citada por Eusébio, História eclesiástica, III, 31, 3).

 
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