* 03 AGOSTO
Uma antiga tradição cristã a respeito do culto aos santos demonstra que Santa Lídia foi uma das primeiras santas a serem veneradas dentro da fé católica.
Lídia era uma prosélita, ou seja, uma pagã convertida ao judaísmo. Veio da Grécia asiática e instalou-se para o seu comércio em Filipos, porto do Mar Egeu. Fez-se cristã pelo ano de 55, quando São Paulo evangelizava essa região.
São Lucas, que andava com o Apóstolo, contou este episódio:
“…Filipos, que é a cidade principal daquele distrito da Macedónia, uma colónia (romana). Nesta cidade detivemo-nos durante alguns dias. No sábado, saímos fora da porta para junto do rio, onde pensávamos haver lugar de oração. Aí assentamo-nos e falávamos às mulheres que se haviam reunido. Uma mulher, chamada Lídia, da cidade dos tiatirenos, vendedora de púrpura, temente a Deus, escutava-nos . O Senhor abriu-lhe o coração, para atender às coisas que Paulo dizia” (At 16,12-14)
As formalidades da canonização levam frequentemente muitos anos. Foram, porém, curtíssimas ao tratar-se de Santa Lídia.
Foi Barónio (+ 1607) que, em 1586, com a sua própria autoridade, a introduziu no Martirológio romano, cuja revisão lhe estava entregue.
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