Não há muitos dados sobre a sua vida, até ser condenado por ser cristão e levado à presença do governador da Hungria, Probo. Fora casado, mas ao assumir o sacerdócio tornou-se celibatário, como era necessário naqueles tempos.
Além destas informações, temos sobre ele o relato do processo e do seu julgamento.
Probo, o próprio governador que o interrogou, não se conformava com o facto de o bispo não exprimir vontade de salvar a sua vida, sacrificando aos deuses pagãos, como dizia o decreto do imperador romano.
Assim, fez de tudo para que ele mudasse de idéias.
Depois que Irêneo se recusou ao sacrifício ordenado, foi amarrado a um cavalete e torturado.
Como ninguém o reclamou, Probo mandou buscar todos os membros da sua família.
Vieram mãe, esposa e filhos e todos passaram a chorar por ele, ao redor do instrumento de tortura, pedindo que ele abrisse mão da sua condição de cristão. Igualmente, de nada adiantou. Não renegou a fé em Cristo.
Irêneo foi levado então de volta à prisão, onde durante dias permaneceu sendo espancado continuamente. Mais uma vez levado à presença do governador, o bispo novamente negou-se a obedecer às ordens do imperador.
Probo mandou então que ele fosse deitado ao rio.
Só então o bispo Irêneo disse: não admitia que tivessem dó dele por ser cristão, já que não tiveram de Cristo.
Exigia ser passado ao fio da espada.
Irado com a insolência do religioso, Probo mandou então que fosse decapitado. Era o dia 25 de Março de 304.
A Igreja celebra a festa litúrgica de Irêneo de Sírmium, no dia de sua morte.
Sem comentários:
Enviar um comentário